Já dizia Cazuza "Vida, louca vida, vida breve..."
A brevidade da vida de uns e a loucura doce da vida de tantos.
Quem espera a perda de um amigo? De um amor? De um parente? Ou a chegada de um deles?
Pois foi assim... foram embora, mas nos reencontraremos em algum lugar um dia. Talvez no Paraíso, se e´que exista algo assim!
Enquanto isso aguardamos vivendo loucamente nossas neuróses cotidianas... acorda, toma banho, come, vai trabalhar, almoça, trabalha outra vez, trânsito louco, janta, trabalha mais um pouco em casa, dorme... e nos dias subsequentes tudo igual. Uns menos preocupados com as contas, outros mais... alguns bens acompanhados e satisfeitos, outros nem tanto.
Uma amiga escreve uma mensagem, outra está em trabalho de parto, o marido liga para saber a que horas sai a janta, a mãe cobra uma visita, a sogra discute com a empregada... e assim vivemos nossa doce vida louca, sem nos preocuparmos com o que realmente importa nela.
Mas será que as pessoas hoje em dia aproveitam o melhor da vida?
Para os mais jovens é uma grande escola, onde tudo brilha e dá vontade de fazer tudo de uma vez como se avida fosse acabar amanhã. Os mais velhos vivem no passado, relembrando as piadas, as vitórias, as tristezas, só esperando a hora de ela acabar. E nós que estamos no meio disso tudo? Já temos algumas histórias para contar... algumas lembranças de um dedo quebrado, de uma viagem inesquecível... mas quando foi mesmo? Olhamos para frente ansiosos pelo dia de amanhã e muitas vezes esquecemos de viver o hoje.
Quero dizer ao mundo: "Doce e louca vida, vivamos o agora intensamente!"
Não se sabe o dia de amanhã.
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